A mulher que eu amo me obriga a beber a cerveja que eu odeio
quando odeio lembrar do meu pai beberrão
da minha mãe submissa e chorona.
Dos irmãos que escondiam-se com fome, sou meu pai.
Tornei-me o que odeio
frequento bares baratos, sujos e levo uma vida fedorenta
perto de homens vis, vis.
E eu que tantas vezes cheguei a pensar que era semideus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comente o que achou.