Este homem chamado por tal nome absurdo
É a minha existência tão vazia pra chegar a este ponto?
Não...talvez a crença em um Deus que se faz de cego, mudo e surdo.
Oh! mordo os lábios.
Não os abandona á morte, só ao pranto...
Pranto desmedido, sem encanto.
Tua morada Deus é minha falta de segurança
Peço a vida a parte que me traz a loucura
Para que eu, sendo louco não perceba que talvez não sinta.
É imperdoável tanta desesperança
Esse é um ato irreverente, mundano e doentio para a feiura
De uma alma obcecada pelo sofrimento de uma mentira que nunca mais minta.
poesia: Marcos othons