sexta-feira, 16 de março de 2012

Alma mentirosa

Onde anda Deus mais uma vez pergunto.
Este homem chamado por tal nome absurdo
É a minha existência tão vazia pra chegar a este ponto?
Não...talvez a crença em um Deus que se faz de cego, mudo e surdo.


O Deus dos desgraçados creio que no entanto...
Oh! mordo os lábios.
Não os abandona á morte, só ao pranto...
Pranto desmedido, sem encanto.

Tua morada Deus é minha falta de segurança
Peço a vida a parte que me traz a loucura
Para que eu, sendo louco não perceba que talvez não sinta.


É  imperdoável tanta desesperança
Esse é um ato irreverente, mundano e doentio para a feiura
De uma alma obcecada pelo sofrimento de uma mentira que nunca mais minta.


poesia: Marcos othons

terça-feira, 13 de março de 2012

Acompanhada

"E isso é uma casa que não é de ninguém
Com uma cama que não é minha e ainda vazia.
Eu vou morrer outro dia.
Sou como um avião que vai a qualquer parte
Uma saudação a partir da internet
Procurando algo contra a solidão .
Vendo o relógio que esqueceu de  matar o tempo.
Acompanhada pela solidão que possuí
Muitos rostos, luzes, e vozes.
A solidão de não estar só pensando em nada
Estando sozinha no cemitério dos nossos sonhos pensando em tantos planos..."


Edgar ricardo



Sinceridade

"Não faça desenhos inocentes no teu pecado
Nem coloque sentimento de uma anomalia que merece esse caso
Sem dizer nada , sem dizer porquês
Sem um alibi ou uma explicação
Sem uma mentira escrita no café.
Eu estou aqui pensando em como me apegar a sua ausencia como sendo algo sólido
Pedindo a Deus a loucura!
Sem antologia , criticas básicas 
Sem o exercicio de memorias ocultas 
Sem algum ataque de fofocas sinistras que explica tudo que está errado deixando ainda mais bagunçado,
Porque não quero desejá-lo entre as paredes de um coração tão dolorido 
Nem vê-lo por olhos turvados de lagrimas 
Estamos sempre assim
Minhas chantagens - suas vinganças
Minha eficiência -seu desleixo 
Minha esperança - sua indiferença 
Minhas ilusões- suas mentiras 
A paixão em verdadeiro declínio , emoção em falência ."

autor esquecido, desconhecido.